Mais uma história original que foi usada como base para o conto infantil dos Grimms. Não coloquei o link original, pois precisei mudar inúmeras coisas do original, por ser muito banal. Mas espero que gostem.
Branca de Neve era uma adolescente muito bonita. Olhos e negros, pele muito alva, boca rosada e carnuda. Esses olhos negros eram como a noite escura, enigmáticos. Branca de Neve era ciente de seus encantos. Tanto que colocou a perder a mente perturbada de seu padrasto.
Na história que nos contam haver uma madrasta, mas na real história há um padrasto, que se via atormentado por Branca de Neve. A menina lhe sorria, dava-lhe beijos quase no canto de sua boca, sentava-se em seu colo; o deixando sempre muito teso.
Certa noite, descendo as escadas do castelo, deparou-se com Branca de Neve subindo com um copo de leite. Ela faceiramente perguntou se ele queria um gole, a beber passando maliciosamente a língua no bigodinho branco formada pela bebida. O padrasto agradeceu e disse que iria buscar água. Branca de Neve disse que o acompanharia até a cozinha, ele ficou sem ação. Ela o pegou pela mão e saiu saltitando. Chegando à cozinha sentou-se sobre a mesa. O padrasto mal a olhava, pois sua camisola era transparente. O padrasto se atraia pela dama. Dona da situação, a menina se achega ao padrasto e diz que o ama e que como prova disso lhe oferece a boca para um beijo. Sem mais resistir, o padrasto a agarra. Ele continua e ela o recebe por inteiro. Ele não sabia de onde vinha tanta destreza nas mãos e boca de criatura tão jovem. Ela com um sorrisinho malicioso como se estivesse lendo seus pensamentos diz: "brinco de ordenhar nossas vacas". Nesse exato momento sua mãe os flagra, pois o seu 6º sentido e não o espelho mágico diz que algo errado está acontecendo. Flagrados não têm o que dizer e num ato desesperado de ciúme a mãe manda que a filha seja morta. O padrasto atormentado tenta argumentar, mas sem efeito. Branca de Neve como toda adolescente olha a mãe com olhar desafiador e nada diz.
Ainda à noite o matador é chamado a cumprir seu dever para com a rainha, matar-lhe a filha.
Ele a leva à floresta, deita Branca de Neve na relva para desferir-lhe um golpe de espada no coração. Branca de Neve faz o que ele lhe ordena, mas ele a toca e se entrega perante seu sentimento. O cavaleiro já não enxerga nada e se debruça sobre Branca de Neve que sussurra: "deixe-me viver e serei sua agora". Ele não se importa mais com a vontade da rainha, mira apenas aquela penugem rala de menina. Ele não pode acreditar, nem sua amante da taverna lhe oferecia algo assim. . Após se aproveitar da moça, diz para que ela fuja, que vá para longe e não mais volte. Branca de Neve agradece com um beijo longo e molhado. O cavaleiro olhou ao redor e viu um veadinho e mirando o animal acertou-lhe uma flecha. Levou o coração do animal para rainha, que se mostrou muito satisfeita. O padrasto caiu em total desolação.
Caminhando pela floresta um pouco aturdida e com as pernas bambas, já quase amanhecendo Branca de Neve encontrou uma choupana. Era um alojamento grande. Aliviada por encontrar abrigo, Branca de Neve não se fez de rogada, entrou na casa, usou o banheiro para tomar banho. Se dirigiu ao quarto e viu 7 camas. Deitou sem roupa, que lavara e se cobriu com a manta na cama mais próxima à janela.. Adormeceu, pois de fato estava cansada.
Acordou com 7 homens em sua volta. Assustada levantou e deixou que a manta caísse sobre seu colo e logo percebendo isso a puxou para se cobrir. Os 7 rapazes, escorriam suor do dia de trabalho perguntaram o que ela fazia ali. Ela então lhes explicou a história que lhe convinha. Eles, embora homens brutos, se apiedaram dela, uma menina, agora sem teto por conta da maldade de uma mãe ciumenta.
Ela agradecida disse-lhes que pagaria a estada cuidando dos afazeres domésticos. E assim fazia. Todos os dias cuidava da casa e pessoalmente de cada um deles. Ela deu o nome a cada um: Mestre porque adorava subjugá-la. Zangado porque gostava, como se estivesse irado, de xingar-lhe e a maltratava como uma desprezível. Atchim tinha um problema com espirros. Soneca pois sempre vivia com sono. Dengoso por ser tão ingênuo e adorava seus carinhos. Feliz porque a tratava melhor que todos da casa e sempre com um sorriso e por fim Dunga, o favorito de Branca de Neve esse era o nome carinhoso que Branca de Neve o deu apenas pelo fato de sua maior proximidade e identificação.
A vida corria para Branca de Neve e os rapazes sempre se aproveitavam dela das mais diversas formas banais. Um dia acordou com todos eles a sua volta. Ela maravilhada sorriu. E se pôs a doar-se a todos. Tempo após, ela adormeceu.
Horas depois, um príncipe a acordou porque a viu nua deitada à beira de uma lagoa. E Branca de neve cansada da vida de doméstica mostrou seus encantos ao príncipe que a levou para seu reino.
Os 7 rapazes, achando que a rainha-mãe a descobrira ali, foram até o castelo e encontraram um velha decrépita que não tardou a morrer de sífilis, adquirida pelo marido, padrasto de Branca de Neve, que de desgosto saiu a se esbanjar e morreu também de sífilis.
Os 7 rapazes foram convidados dias depois para a festa que antecedia o casamento de Branca de Neve. Uma grande festa foi a tal. No final Branca de Neve se casa, mas acaba adquirindo sífilis e morre 7 meses depois.