quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mistério VII - Jack, o Estripador

              Bem, pessoal, como postagem de saideira, agora quero falar sobre Jack, o estripador. O Jack estripador foi uma alcunha para um assassino serial inglês que praticava atos de terror e assassinatos durante o século XIX, mas nunca foi condenado e muito menos encontrado. Aqui vai algumas informações de sites populares:


CARICATURA REPRESENTATIVA DO JORNAL DA ÉPOCA

Origem:

            Jack, o Estripador (em inglês: Jack the Ripper) foi o pseudônimo dado a um assassino em série não-identificado que agiu no distrito de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso.

Suas vítimas (confirmadas):

Mary Ann Nichols (nome de solteira: Mary Ann Walker; apelido: Polly), nascida em 26 de agosto de 1845 e morta em 31 de agosto de 1888, uma sexta-feira. O corpo de Nichols foi descoberto aproximadamente às 3:40 da madrugada no terreno em frente à entrada de um estábulo em Buck's Row (hoje Durward Street). Sua garganta sofreu dois cortes profundos, e a parte posterior do abdômen foi parcialmente arrancada por um golpe intenso e irregular. Havia também diversas incisões pelo abdômen, e três ou quatro cortes similares no lado direito causadas pela mesma faca. Nichols foi descrita como tendo uma aparência bem mais jovem do que seus 43 anos sugeriam.

Annie Chapman (nome de solteira: Eliza Ann Smith; apelido: Dark Annie), nascida em setembro de 1841 e morta em 8 de setembro de 1888, um sábado. O corpo de Chapman foi descoberto aproximadamente às 6:00 da manhã no quintal de uma casa em Hanbury Street, Spitafields. Assim como Mary Ann, sua garganta foi aberta por dois cortes, um mais profundo que o outro. O abdômen foi completamente aberto, e o útero, removido.

Elizabeth Stride (nome de solteira: Elisabeth Gustafsdotter; apelido: Long Liz), nascida na Suécia em 27 de novembro de 1843 e morta em 30 de setembro de 1888, um domingo. O corpo de Stride foi descoberto próximo à 1:00 da madrugada, no chão da Dutfield's Yard, na Berner Street (hoje Henriques Street), em Whitechapel. Havia uma incisão direta no pescoço; a causa da morte foi perda excessiva de sangue, a partir da artéria principal no lado esquerdo. O corte nos tecidos do lado direito foi mais superficial, estreitando-se próximo à mandíbula direita. A ausência de mutilações no abdômen lançaram incerteza sobre a identidade do assassino, além de sugerir que ele pudesse ter sido interrompido durante o ataque.


Catherine Eddowes (usava os nomes “Kate Conway” e “Mary Ann Kelly”, com os sobrenomes tirados de seus dois ex-maridos, Thomas Conway e John Kelly), nascida em 14 de abril de 1842 e morta em 30 de setembro de 1888, no mesmo dia da vítima anterior, Elizabeth Stride. Seu corpo foi encontrado na Mitre Square, na Cidade de Londres. A garganta, assim como nos dois primeiros casos, foi aberta por dois cortes, e o abdômen aberto por um corte longo, profundo e irregular. O rim esquerdo e grande parte do útero foram removidos. A mídia e moradores de Londres se referiram ao episódio como "evento duplo" (The Double Event).
Mary Jane Kelly (passou a usar o nome “Marie Jeanette Kelly” depois de uma viagem a Paris; apelido: Ginger), supostamente nascida na Irlanda em 1863 e morta em 9 de novembro de 1888, uma sexta-feira. O corpo terrivelmente mutilado de Kelly foi descoberto pouco depois das 10:45 da manhã, deitado na cama do quarto onde ela vivia na Dorset Street, em Spitalfields. A garganta foi cortada até a coluna vertebral, e o abdômen quase esvaziado de seus órgãos. O coração também foi retirado.


 Corpo encontrado de  Mary Ann Kelly





             A carta “Do Inferno”, carimbada em 15 de outubro e recebida por George Lusk, do Comitê de Vigilância de Whitechapel, em 16 de outubro de 1888. Lusk abriu uma pequena caixa e encontrou a metade de um rim humano, mais tarde confirmado por um médico como tendo sido conservado nos “espíritos do vinho” (álcool etílico). Um dos rins de Eddowes fora retirado pelo assassino, e um médico afirmou que o órgão mandado para Lusk era “bastante similar àquele removido de Catherine Eddowes”, embora suas descobertas tenham sido inconclusivas. O autor da carta afirmava ter “fritado e comido” a metade ausente do rim.

Carta: "Do inferno" segundo o título "From hell"

               Concluindo, todos esses acontecimentos não foram totalmente explicados pela mídia, mas ao mesmo tempo, tudo isso me leva a acreditar que o Jack, o estripador, era apenas uma pessoa psicótica assim como aquelas que encontramos nos dias de hoje, a única diferença é que as pessoas daquela época não possuíam experiência e conhecimento suficientes para poderem revelar esse caso, ao contrário de hoje em dia que temos tecnologias mais do que avançadas para apontar criminosos do tipo. Mas que além de um mistério é, assim como tudo que é misterioso continua sendo misterioso até que se prove o contrário.

Postado por Alex Andrade.





Bloody Mary - O espírito do espelho

       Bloody Mary é uma lenda, mas isso todos vocês já sabem. O que poucos sabem é qual é a sua verdadeira história ou origem.


Eu estava em deleite conversando com um amigo sobre qual poderia ser a próxima postagem e me lembrei que nunca havia postado sobre Bloody Mary que é uma das lendas mais famosas do mundo, e então, separamos 3 possíveis origens para destacar a história dessa famosa lenda.

Origem 1 (e menos provável): 

           Durante a Idade Média (século XIV), existia uma bruxa muito criticada por seus atos de profanidade e conspirações contra a Igreja. Naquela época era típico mulheres e famílias que adoravam certas divindades
que não correspondessem à religião cristã serem expurgados ou até mesmo assassinados, e foi isso que aconteceu com a tal bruxa criticada. Ela foi assassinada enquanto colocaram um espelho diante de seu corpo para que ela sentisse nojo de si por ser uma criatura profana. Mas em um ato de desespero e rancor, enquanto estava sentenciada a morte na fogueira e em chamas, realizou um feitiço para que ela ficasse nesse mundo mesmo depois de sua morte. Ela prendeu seu espírito no espelho, pois foi o primeiro objetivo que ela alvejou. E assim passou a viver para sempre em um mundo conturbado vagando de espelhos a espelhos, a procura daqueles que a temeram ou a desejaram dor.

Origem 2:

           Mary Valentine era uma adolescente assim com todas as outras. Tinha uma casa, uma família e um namorado. Mas infelizmente, em um dia que parecia comum, Mary estava voltando de um baile com seu namorado, que dirigia um automóvel. Houve um acidente e o acidente resultou na desfiguração de seu rosto. Mary olhou para o espelho retrovisor estilhaçado e visou seu rosto sangrento e totalmente retalhado. 
Semanas se passaram e os cortes cicatrizaram, mas a desfiguração do seu rosto não se desfez. 
           E assim, Mary servia de risadas e de opressão em sua escola por ser uma pessoa diferente. 
Um dia ela foi chorando ao banheiro da escola, e olhou para sua face desfigurada e lembrou do dia do acidente.
Ela clamou por um poder que faria ela acabar com quem a odiasse. E assim, uma criatura demoníaca surgiu no espelho e disse:
- Olá querida Mary, quer o poder? Então junte-se a mim e ao meu mundo.
          Mary ficou com medo, mas seu rancor era maior do que qualquer coisa, e aceitou sem pensar. Seu espírito agora estava dentro dos espelhos. E seu pacto era inevitável. À partir daquele momento, quem se aproximasse de qualquer espelho e disse "Bloody Mary" três vezes seria surpreendido pelo espírito de Mary, e a mesma arrancaria seus olhos.

Origem 3:

          Mary era uma adolescente que possuía um namorado muito ciumento. E tinha uma coisa que seu namorado mais presava, eram seus olhos castanhos muitas vezes cintilantes.
Seu namorado não permitia que Mary olhasse para outros homens, a não ser para ele mesmo. Mas como fruto de um ciúmes doentio, ele achava que Mary olhava para outros caras, mesmo que ela na verdade não olhava.
          Seu namorado um dia perdeu a sua razão. E enquanto Mary estava sozinha se penteando no banheiro da escola, seu namorado surgiu sobre suas costas e arrancou seus olhos com uma faca. Seu namorado fugiu e a trancou no banheiro.
         Mary sangrava muito e clamava por ajuda, mas ninguém ouvia. E então decidiu escrever o nome de seu namorado no espelho, pois assim quem encontrasse pelo menos o seu corpo iria ver a mensagem de sangue no espelho. Mary escreveu a primeira letra do nome de seu namorado, mas logo se entregou a morte, e assim, faleceu. 
         Mary se tornou então um espírito vingativo preso ao espelho e que mata apenas aqueles que mataram uma pessoa amada e tentaram esconder esse fato. Ela surge dentro dos espelhos e transforma seus olhos em sangue.




        Bem, essas foram as histórias mais razoáveis que acreditei que seriam interessante serem contadas. Uma delas é a verdadeira origem? Eu não sei. Mas o mais importante é que não deixa de ser uma lenda sombria e que será lembrada durante muitos e muitos anos. 

Postado por Alex Andrade.

Dedicado a Leo Yabico.